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Mostrando postagens de julho, 2013

Entrevista com Marv Wolfman

Desde que as imagens da produção do filme Guardiões da Galáxia foram disponibilizadas na internet, mostrando o uniforme da Tropa Nova, muitos fãs têm especulado se será Richard Rider ou seu sucessor, Sam Alexander, a participar da película. Bem, isso me fez lembrar que Marv Wolfman, criador de “O Homem Chamado Nova” conversou comigo algumas vezes no passado, e que, inclusive, cedeu-me depoimentos exclusivos para o livro A Era de Bronze dos Super-Heróis. Todavia, em 2006, ocasião em que o personagem completou 30 anos de sua estreia pela Marvel Comics, eu o entrevistei só para falar do “Cabeça-de-Balde”. Essa entrevista foi inserida numa reportagem maior que escrevi para a Wizmania 45, de junho de 2007, reproduzida adiante. Guedes – A primeira aparição do Nova se deu há mais de 30 anos, mas foi uma espécie de remake de outro super-herói chamado “Black Nova”, oriundo de um fanzine que você editava nos anos 60. Você poderia explicar isso melhor para os leitores brasileiros

O poder e a glória de Slady

Às vezes eu me surpreendo como algumas pessoas ainda se lembram, e com muito carinho, de Slady, um personagem que escrevi pouquíssimas histórias - precisamente três -, nos anos 1990, e todas para revistas independentes de baixa circulação. Isso aconteceu num período de transição, depois de passar um tempo roteirizando HQs de humor para algumas editoras de São Paulo, e antes de assumir a função de editor na Opera Graphica. Slady poderia ser classificado como uma  space opera , mas acho que é um pouco além disso. Eu sempre gostei muito da história do Rei Arthur, do conturbado triângulo amoroso envolvendo Arthur, Guinevere e Lancelot, e das aventuras dos demais cavaleiros da mítica Távola Redonda. Também era fã de carteirinha (e ainda sou) das histórias clássicas de O Poderoso Thor, de Stan Lee e Jack Kirby, e achei que seria bacana misturar todos esses conceitos para compor esse meu "dramalhão cósmico" repleto de combates ferrenhos, traições, paixões e atos de nobreza. Slad

A tormenta e a brisa

Chove tanto mundo afora Que a janela embaça dentro Vejo a noite pela fresta Abro a porta, entra o vento Trovão ruge no infinito Raio rasga de improviso Tudo branco em dois segundos Vejo os céus – é um aviso! Fúria impera violenta Crueldade? És tremendo!  Gritaria compulsiva Deu blecaute em pensamento Só chuvisca, alma limpa É o Verbo que aterrissa Com sorriso ele sussurra  “Após tormenta vem a brisa”   © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.